domingo, 1 de fevereiro de 2015

Água


O bem mais precioso.
Economize.

Cássia

Era 1994 ou 1995, e eu estava em um almoço com família e amigos em um daqueles restaurantes na beira da praia de Grumari. Não era verão, mas tinha um pouco de sol em uma tarde fresca e amena.
Enquanto a comida não chegava, fui dar uma volta na areia para distrair minha filha com um ano e pouco na época e que não parava quieta.
Quando nos aproximamos da beira do mar, tinha um menino brincando na areia com baldinhos e pazinhas e, imediatamente, minha filha soltou das minhas mãos e foi engatinhando até ele. Fui atrás dela e quando me aproximei, a mãe ao lado do menino, sentada na cadeira de praia lendo um livro, era a Cassia Eller.
Cumprimentei, ela sorriu e soltou o livro para me dar atenção. 
Os dois já estavam 'melhores' amigos na areia.
A nossa rápida conversa foi de mães quando se encontram. As crianças eram do mesmo mês e do mesmo ano. Rimos da coincidência e talvez por isso nunca mais esqueci do Chicão e sempre leio o que sai sobre ele na mídia. Uma trajetória totalmente diferente da minha filha.
Me chamaram da varanda pois a comida estava sendo servida. Nos despedimos com um sorriso no rosto e a tristeza das crianças que não iriam mais brincar juntas.
Voltei para a mesa toda feliz contando a minha experiência. Todos ficaram olhando para a praia, mas logo em seguida eles foram embora.
Tive a oportunidade de assistir dois shows de Cássia;  um no Canecão e o outro no Rock in Rio.
Por conta do documentário Cássia Eller, de Paulo Henrique Fontenelle, em cartaz na cidade e que ainda não assisti, lembrei desse gostoso episódio da minha vida. 
Uma Cássia mulher, mãe e tão diferente daquela 'fera' no palco.
Chorei quando ela morreu tão prematuramente. 
Cássia Eller era uma força da natureza. 
Linda.
Louca.

E segue o verão

Com as temperaturas escaldantes que ultrapassam 50º e essa insuportável sensação térmica que nos faz derreter, todo o cuidado com a alimentação e o corpo é muito bem vindo.

*Consumir pelo menos 2,5 litros de água por dia.
* Comer alimentos leves durante as refeições.
* Diminuir o consumo de sal, de gordura, de fritura e de açúcar.
* Usar e abusar das frutas, legumes e cereais.
* Evitar molhos prontos.
* Salada, salada, salada e + salada.
* Sucos naturais, sucos verdes, água de coco e  as bebidas isotônicas são essenciais para manter o corpo hidratado para aqueles que perdem muito líquido se exercitando, pedalando ou simplesmente suando!
* Chá gelado.
* Sorvete de frutas naturais.
* E uma cerveja gelada porque ninguém é de ferro!


Igreja Nossa Senhora de Nazareth

A linda Igreja da Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema, é datada de 1630 e mais antiga que a de Belém, no Pará. A de Belém não tem th no final, mas é a mesma padroeira. A padroeira dos pescadores.
Do alto da igrejinha da vila de Saquarema, podemos ver a mais bela vista da cidade, com o mar e o horizonte no infinito. 
Para se chegar até ela, podemos ir caminhando pela praia até a escadaria que nos leva ao topo da pedra.
Lá em cima temos que parar e respirar. Orar e agradecer. E sorrir.
Nos deixando levar pelo deslumbramento da paisagem, pensamos em paz, em amor, em espiritualidade, em natureza, em fé, em vida.
A festa da padroeira acontece de 31 de agosto a 8 de setembro, transformando a pequena cidade em uma grande romaria, não tão grande com o Círio de Nazaré, a maior festa religiosa do país.
Vale muito uma visita até lá em cima, certamente você descerá as escadas sendo uma pessoa melhor.

A Igreja












As Bodas de Fígaro


O texto original é de 1784 e foi escrito por Pierre-Augustin Beaumarchais, e que deu origem a clássica ópera obra prima de Mozart. 

As Bodas de Fígaro compõe a trilogia de Beaumarchais junto com "O Barbeiro de Sevilha" e "Mãe Culpada"
Com tradução de Bárbara Heliodora, o diretor Daniel Herz adaptou As Bodas de Fígaro para o teatro nos oferecendo um espetáculo divertido, ágil e com um elenco e uma direção musical incríveis!
O enredo é uma sátira aos hábitos da nobreza européia do século XVIII, no período que antecedeu a revolução francesa. Entre os fidalgos do castelo  e os empregados Fígaro e Susana, que tentam se casar a qualquer custo, a diversão é certa. 
Com destaque para Thiago Herz, como o menino Cherubino.
As Bodas de Fígaro é teatro vivo! 

Em cartaz no Teatro Laura Alvim.



A Família Bélier

Tem filmes que a gente vê inúmeras vezes ao longa da vida. Outros até esquecemos que já vimos. E outros ainda, certamente, jamais veremos de novo.
La Famille Bélier, de Eric Lartigau, está na categoria dos filmes em que temos vontade de assistir de novo.
Sou amante do cinema francês não é de hoje. Gosto do país e da beleza da língua francesa e quase sempre me encanto com os filmes franceses.
Fico pensando no produtor quando foi arrumar dinheiro para conseguir filmar.
Qual é o roteiro?
Uma família francesa da área rural com deficientes auditivos onde apenas a filha mais velha é normal.
Bom, esse argumento não é atrativo para nenhum patrocinador.
Não sei como foi o processo de filmagem nem de dinheiro.
Sou apenas uma espectadora que se encantou com esta família tão deliciosa e diferente.
Pode ter o clichê de comédia dramática/romântica que li nas críticas sobre o filme, mas que para mim não muda nada. É um filme leve, emocionante e que tudo dá certo no final! Quer melhor?
O filme está em cartaz em algumas salas da cidade e quando sair em DVD vou querer ter um.