domingo, 29 de março de 2009

A Hora do Planeta

Voce apagou sua luz ontem às 20horas e 30 minutos?

Ato simbólico de alerta:
www.wwf.org.br/informacoes/horadoplaneta

sábado, 28 de março de 2009

Curiosidades

Você sabia que Antoine de Saint-Exupéry, ele mesmo, o autor de O pequeno Príncipe, era piloto de avião?
E que era conhecido como o piloto-poeta? E que tinha um amigo pescador em Florianópolis que o chamava de Zeperri?
Em comemoração ao Ano da França no Brasil, o Centro Cultural dos Correios nos presenteia com a exposição "Mémoires d' Aéropostale", produzida pela Dois Um.

Lá poderemos viajar por toda a história da Aéropostale, sua trajetória e as aventuras incríveis desses corajosos pilotos.

Vale conferir.

Beijo


"Um beijo roubado", primeiro filme de língua inglesa do diretor chinês Wong Kar Wai é um filme delicado. Um filme sem pressa. Um filme sobre a solidão e o amor.
Já conhecemos seu estilo no belíssimo "Amor à flor da pele".
Ele sabe das coisas... e ele tem um olhar muito diferente do olhar ocidental.
O nome real do filme é "My blueberry nights". Essas traduções....
Mas eu quero falar sobre beijo e não sobre fruta.

Existe coisa melhor do que um beijo? Um bom e bem dado beijo na boca é para não esquecermos munca mais em nossas vidas.
Alguns beijos foram eternizados:
em quadros: O Beijo, de Gustav Klimt.
em fotos: a foto de 1945 p&b do casal que se beija em plena Time Square, por Alfred Einsenstaedt .
em filmes: 1953 - o caliente beijo de Burt Lancaster e Deborah Kerr na praia em "A um passo da eternidade". Deu o que falar...
Mais atual temos Tobey Maguire beijando Mary Jane de cabeça para baixo em "Homem-Aranha."
My blueberry nights tem um desses beijos, que na minha opinião, será eternizado nas imagens do cinema, quando Jude Law beija Narah Jones no balcão de seu bar em Nova York. Parece simples.
É simples, é lindo. É beijo.
Jude Law é galã inglês. Galãs vão mudando de décadas em décadas. Alguns permanecem sem perder a majestade e outros são contemporâneos ao seu tempo como Brad Pitt, Johnny Depp, Collin Farrel, etc.
São eles que nos fazem acreditar e viver aquela paixão de cinema, com os beijos de nossos sonhos de menina, de nossos sonhos de mulher, porque beijo é beijo em qualquer idade. Por isso o primeiro a gente nunca esquece.

Pérolas de Mário Quintana

" Uma vida não basta ser vivida, também precisa ser sonhada".

" A imaginação é a memória que enlouqueceu".

" A solidão é o silêncio que a gente faz dentro de si mesmo."

" Os que fazem amor, estão dando corda no mundo."

" As vezes a gente pensa que está dizendo bobagens e está dizendo poesia."

Imagens de um verão que se foi....













Fotos: Teresa Souza, Clarice Figueiredo e Mara Cecília





domingo, 22 de março de 2009

Paquetá





Paquetá nos lembra infância,
de andar de barca,
de fazer piquenique,
de passear de charrete,
de andar de bicicleta de 4!

Voltar a Paquetá é prazer.
Lançar livro em Paquetá e sobre Paquetá,
é reunir amigos,
é cerveja gelada,
é passeio no fim da tarde.
Parabéns Jorge Roberto Martins.

Olhar sobre Paquetá










Adjetivos para este blog

Quando criei este blog durante o carnaval não poderia imaginar a quantidade de adjetivos e expressões bacanas que recebo das mais variadas tribos, alguns bastante regionais e outros até internacionais.

Seguem alguns especiais que gostaria de compartilhar com vocês:

  1. enxuto e objetivo

  2. massa

  3. very good

  4. chic

  5. presente de verão

  6. poético

  7. personal cult

  8. simples e bonito

  9. gostoso


É para deixar qualquer um envaidecido.... Agradeço a todos e vamos em frente.



Tecnologia Digital


A aula do Fábio Lima (Moviemobz/ Rain)


No início dos anos 80 quando entrei para a faculdade de comunicação, fui estagiária no Museu da Imagem e do Som e lá fiz um curso sobre os conceitos básicos do cinema e do filme em super 8. Caramba!! Como o tempo passou.

Comparando aquelas aulas com a aula de um curso que fiz em janeiro na Laura Alvim, em parceria com o LATC é que se percebe a evolução da tecnologia no mundo e mais especificamente na vida de uma pessoa.

Sempre me interessei pelo audiovisual, tendo trabalhado por quase 20 anos no mundo do cinema. Tenho uma filha adolescente que só não é da geração y porque ainda não está no mercado de trabalho e que se até lá não criarem um novo nome para essa geração que cresceu usando a internet, ela será sim da geração y. E a mim cabe acompanhar essa evolução com muito orgulho e respeito pelos profissionais da área tecnológica.
Fábio Lima esclareceu todas as minhas dúvidas sem que eu precisasse perguntar nada! Fantástico. O caminho que ele encontrou para explicar a tecnologia digital com todos os bytes e bites no cinema foi incrivelmente claro. Abriu a minha cabeça como se faz um downloaud...
Uma semana antes desta aula eu tinha ido ao cinema e de repente no meio da projeção a imagem sumiu e o som continuou. Foram aqueles segundos de pensamentos:
- Será que é assim mesmo?- Será que é do filme? Será que é da história?
Como achei que estava demorando muito fui lá descobrir o que estava acontecendo e para minha surpresa o operador disse: "Caiu o sinal, estou ligando para a central para que eles reiniciem a transmissão". Ué, pensei... o problema então não é no rolo. Que rolo, Teresa?!?!? A transmissão é digital!
Então para mim foi muito proveitoso ouvir o Fábio falar. Um cara profissional e que provavelmente é de uma geração abaixo da minha e que sabe tudo sobre o mundo digital. A minha única tristeza da noite foi quando ele disse a seguinte frase, com muita convicção e uma explicação exata: "Em um futuro breve não leremos mais o jornal na praia porque não haverá mais jornal".
Socorro!! E o prazer de ler o jornal? Seja na praia, em casa, na cama, no ônibus... Isso sim me assusta. Talvez seja um pouco Matrix demais para o meu pensamento, mas ao deixar a emoção de lado, percebo claramente esse futuro próximo para os netos, para os bisnetos, para o mundo.

sábado, 14 de março de 2009

Aniversário - Amigos - Lugares - as melhores coisas da vida.

Fotos Clarice Figueiredo















Vicky Cristina e eu


Quando eu era criança, por volta dos 8 anos, morávamos em uma casa grande, linda, amarela e branca que ficava em uma ladeira de paralelepípedos, em frente a um ginásio de esportes que nos finais de semana passavam filmes. Sábado à noite para os adultos e domingo à tarde era o dia da sessão infantil.

Este lugar era conhecido como o Cinema da Quadra.
Levávamos nossas almofadinhas e sentávamos naquelas arquibancadas geladas de cimento liso e eu ficava ansiosa esperando tocar a música de início e o apagar das luzes, até que aquela tela enorme ia me envolvendo de tal forma que eu literalmente voava...

Mas o que eu mais gostava era o sábado à noite quando minha irmã mais velha do que eu, ia ao cinema com seus amigos e o namorado e eu ficava escutando o filme debruçada na janela do meu quarto que dava para a rua. Olhava para o céu cheio de estrelas e ficava imaginando o que aqueles atores estavam dizendo em inglês sobre aqueles amores incríveis, com beijos ardentes e histórias inesquecíveis.

Mas acho que descobri de verdade o gosto pelo cinema quando assisti Amarcord, de Federico Felinni, já no final da adolescência e Bye Bye Brasil, de Carlos Diegues no início dos anos 80.
De lá pra cá foram infinitas sequencias de filmes e aprendizados ao longo da vida.
Preferências escancaradas por determinados diretores, fascínio por alguns roteiristas, atores preferidos, ídolos lindos, diretores de artes geniais e figurinistas que sabem o que fazem. E o som, meu Deus, aquela trilha sonora composta e estudada para nos embalar durante a sessão.

Mas só estou contando essa história para falar de Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Allen faz parte da lista dos meus diretores preferidos.
Adorei o filme. Descobri que sou Vicky e Cristina ao mesmo tempo. Talvez todas nós mulheres sejamos um pouco Vicky e Cristina.
Nos entregamos totalmente à aventura, ao sexo e as paixões e depois questionamos todos os conceitos de amor, de fidelidade, de relacionamentos perfeitos, de companheirismo ..... essas coisas que fazem parte do pensamento feminino.
E a insatisfação, de alguma maneira acaba chegando sem ao menos sabermos direito o porquê.

Talvez, como diz Vicky, Cristina ainda não encontrou o caminho certo do coração e vive se perdendo em relações cada vez mais diferentes umas das outras. Sem parâmetros.
Mas se não for assim, como será que é então?
E Vicky, toda certinha e com a certeza de que encontrou o amor para casar e ser feliz, vê de repente tudo se desconstruindo.
E agora?

De qualquer forma, Woody Allen acertou a mão com este filme totalmente solar, sensualmente latino, com locações e elenco lindos de morrer e as eternas questões do ser humano em relação ao amor.
Vamos em frente.

Dicas

1. DVD - Azyllo Muito Louco, de Nelson Pereira dos Santos - 1970 -
Aos poucos a obra de NPS está sendo recuperada e lançada em DVD. Azyllo Muito Louco é um filme completamente pop e tem na direção de arte e nos figurinos, ambos de Luis Carlos Ripper, um colorido e uma beleza impressionantes.

Fotografia: Dib Luft
Contato: reginafilmes@uol.com.br

2. CD - Roberto Carlos e Caetano Veloso cantando Tom Jobim. Simplesmente uma delícia.

3. Livro- Dom Casmurro, de Machado de Assis
Ler Dom Casmurro no colégio na época dos 15 anos tornava Machado de Assis um chato. Ler em adulto é fazer uma completa viagem literária. Não é a toa que ele é considerado um dos maiores escritores brasileiros.

4. Frase: "Esta cidade é grande demais para que meus detalhes signifiquem".
do poeta Jacinto Fábio Corrêa
http://www.jacintocorrea.com.br/

sábado, 7 de março de 2009

Clarice Lispector



Dia 8 de março - Dia Internacional da Mulher

Tenho alguns textos sobre Clarice, mas este escrito em meados do ano passado, se encaixa aqui hoje.


O Vento

Ler Clarice Lispector é como ver a vida transparecer.
É estar calma e tranquila...
É como o inverno, época em que temos tempo de admirar os quadros em nossa própria casa.

O livro "Correio Feminino" que acabo de ler, é uma coletânea de textos escritos em sua maioria entre 1952 e 1960.
São de uma contemporaneidade inabalável.

Em agosto de 1959 Clarice escreveu com um de seus inúmeros pseudônimos, um acontecimento simples e que me chamou a atenção.
Uma leitura leve, de sensibilidade e imaginação,
sobre alguém na praia tentando ler um jornal em um domingo de vento.

"Não adiantava acomodar o jornal do jeito que ele parecia exigir.
Imediatamente, dava uma reviravolta, entrava pelas páginas do suplemento,
não sei que promessas de amor lhes fazia porque elas ficaram logo impossíveis, rebeldes, loucas para se verem livres das mãos que as continham.
Notícia de jornal é como a vida:
Continua, continua sempre e a gente vai virando as folhas, a cada dia.
O vento desaforado, deu uma gargalhada, agarrou todas as folhas e lá se foi com elas, orgulhoso como um sultão".

Sempre que leio Clarice me comovo.
Para mim ela é a maior.



Dicas

1. DVD:
Se voce gosta de documentário e gosta de futebol, saiu em DVD 1958-o ano em que o mundo descobriu o Brasil, de José Carlos Asbeg. A venda nas melhores livrarias da cidade.

2. Exposição e Livro:
Burle Marx - 100 anos. Paço Imperial.
A Mesa com Burle Marx, Dois Um Produções.
Burle Marx não era só um paisagista incrível. A exposição é composta por pinturas, desenhos, gravuras, tapeçarias, cerâmicas, jóias e muranos. O livro A mesa com Burle Marx, nos mostra com belas fotos as melhores e mais deliciosas receitas elaboradas por ele. Prato cheio para quem gosta de cozinhar.
Roberto Burle Marx, um artista completo.

3. Filme:
Verônica, de Maurício Farias, tem na atriz Andréa Beltrão uma interpretação emocionante e emocionada no papel da professora Verônica. O filme te deixa grudada na cadeira.

Aniversário do Rio de Janeiro






No dia primeiro de março o Rio de Janeiro fez 444 anos!!

O programa?

A praia de Ipanema no final da tarde e depois um passeio na Roda Gigante do Forte de Copacabana. Um passeio lindo que resgata na memória o imaginário infantil e nos mostra um ângulo deslumbrante de Copacabana, além de shows, comidinhas, bebidinhas e ar fresco!!!!

Um evento que poderia durar o ano inteiro.

O show?

A bateria do Suvaco do Cristo.

Pois é .... se você não vai ao Suvaco, o Suvaco vem até você.